Notícias
01/10/2019
O que é a Psicologia Social e como atua o profissional

Aqueles que se dedicam a entender melhor a mente humana normalmente optam por tornar-se psicólogos. Ajudar as pessoas a gerenciar seus próprios conflitos internos por si mesmas, sem dar sequer um conselho, parece mesmo fascinante. Entretanto, foi-se o tempo em que esse profissional atuava apenas no consultório. Hoje em dia, existem diversas vertentes que você pode escolher. Uma delas é a Psicologia Social.
O psicólogo de hoje atua em empresas, processos judiciais e diversos outros campos, de acordo com a sua especialização, cada um buscando relacionar a Psicologia com outras convenções e nichos da sociedade. Não é à toa que existem tantas opções de pós-graduação para esses profissionais.
Se você deseja entender melhor como funciona a Psicologia Social, acompanhe abaixo este post sobre o assunto!
A Psicologia Social está no limite entre a Psicologia e a Sociologia. Isso porque ela busca estudar o comportamento humano no contexto social em que as pessoas estão inseridas. O profissional do ramo não busca apenas analisar e configurar o comportamento individual, mas sim, a forma como o sujeito age perante a sociedade. É como se a mudança buscada fosse muito mais coletiva do que individual.
Um dos principais objetivos desse ramo da Psicologia é tornar mais evidente o quanto o indivíduo se encontra conectado ao seu meio social, de modo que ele passe a se sentir parte dele, e não mais um excluído. Segundo as premissas da Psicologia Social, quando em grupo, uma pessoa age de maneira diferente do que se estivesse sozinha.
Isso acontece porque a mente coletiva prevalece sobre a individual. Freud e Gustav Le Bon, inclusive, trabalharam essa teoria a partir de seus conceitos de massa e de grupo. Por essa razão, podemos dizer que o contexto ou os estímulos atuam sobre a mente de cada pessoa. É o meio no qual se está inserido que determina padrões de pensamento. Sendo assim, a Psicologia Social estuda, na verdade, as influências da sociedade sobre o indivíduo e vice-versa.
Vivemos em um mundo que nada mais é que o produto de nossos pensamentos. Por essa razão, intermediar as conexões que existem entre pessoa e sociedade é uma forma de gerenciar conflitos e melhorar essas relações. Por essa razão, ela pode se aplicar perfeitamente ao ramo da educação. Também é importante em ONGs (Organizações Não Governamentais) e agências e empresas do governo.
O psicólogo social pode servir como um auxiliar para a elaboração se políticas públicas, sejam elas voltadas ao lazer, ao trabalho ou à inclusão social. Além disso, organizações comunitárias são um campo fecundo para a sua atuação, já que elas exigem o desenvolvimento de programas e ações, que precisam ser elaboradas com base na questão do pensamento coletivo.
No mundo corporativo, ainda é possível atuar em departamentos de marketing e propaganda, afinal, as técnicas empregadas na divulgação de um produto têm como objetivo interferir, de certa forma, no pensamento coletivo, a fim de fazer do item em questão um verdadeiro sucesso de vendas. Essa situação, entretanto, demanda pesquisa sobre os padrões de comportamento do contexto em que o produto está inserido, o que também pode ser feito pelo psicólogo social.
A mente humana não é uma ciência exata. Por mais que existam padrões de comportamento, entender até onde eles são influenciados pelo contexto social demanda algumas análises. Existem questões de nível macro, por exemplo, que interferem no pensamento de grupos sociais. Entre as principais, podemos citar crises financeiras, por exemplo, que podem ser resultado de uma reação em cadeia, na qual as pessoas evitam comprar e isso reflete em uma queda de produção, e vice-versa.
Em comunidades carentes, por exemplo, um contexto econômico de crise resultaria em muitas pessoas desempregadas, o que inevitavelmente reflete no comportamento e pensamento daquele grupo. É por isso que o psicólogo social precisa estudar e compreender essas relações para entender exatamente em que sentido deve atuar.
Talvez esses sejam os principais impactos que o profissional encontra quando confronta a teoria e a prática da Psicologia Social. Para desempenhar seu papel com maestria é como se ele precisasse inserir-se no contexto em que vai atuar, tornar-se parte daquela sociedade, a fim de entender seu estilo de vida e seu pensamento. Mas isso demanda muita pesquisa e estudo.
Por essas razões, o curso de pós-graduação em Psicologia social visa auxiliar o psicólogo na construção de um perfil favorável para se inserir nesse contexto. Um profissional convencional pode nem sempre estar preparado para se deparar com certos conflitos existentes entre indivíduo e sociedade, já que a sua proposta é ser um mediador do pensamento individual. Especializar-se antes de entrar nesse ramo é o melhor caminho para uma boa conduta profissional.
Teoricamente, qualquer indivíduo graduado em Psicologia pode se tornar psicólogo social. Entretanto, escolher a pós-graduação que permite atuar em sua área de interesse vai do perfil e objetivo de cada um. Conforme dissemos, a Psicologia Social esbarra na Sociologia. Por essa razão, é necessário nutrir interesse por influenciar a sociedade como um todo e não puramente agir no indivíduo.
A Psicologia Social está em alta atualmente, mas ela não é para todos: é preciso refletir sobre essa escolha. Além disso, é necessário encontrar uma boa instituição para fazer a sua pós-graduação na área. Existem, inclusive, opções de cursos a distância, que permitem uma rotina de estudos mais flexível, sem prejuízos ao conteúdo. Um profissional de sucesso é fruto de bases sólidas de conhecimento, adquiridos na universidade.
Se este post foi útil para você, compartilhe-o também em suas redes sociais e ajude seus amigos psicólogos a definir o futuro profissional que querem trilhar!
O psicólogo de hoje atua em empresas, processos judiciais e diversos outros campos, de acordo com a sua especialização, cada um buscando relacionar a Psicologia com outras convenções e nichos da sociedade. Não é à toa que existem tantas opções de pós-graduação para esses profissionais.
Se você deseja entender melhor como funciona a Psicologia Social, acompanhe abaixo este post sobre o assunto!
Afinal, o que é Psicologia Social?
A Psicologia Social está no limite entre a Psicologia e a Sociologia. Isso porque ela busca estudar o comportamento humano no contexto social em que as pessoas estão inseridas. O profissional do ramo não busca apenas analisar e configurar o comportamento individual, mas sim, a forma como o sujeito age perante a sociedade. É como se a mudança buscada fosse muito mais coletiva do que individual.
Qual o objetivo da Psicologia Social?
Um dos principais objetivos desse ramo da Psicologia é tornar mais evidente o quanto o indivíduo se encontra conectado ao seu meio social, de modo que ele passe a se sentir parte dele, e não mais um excluído. Segundo as premissas da Psicologia Social, quando em grupo, uma pessoa age de maneira diferente do que se estivesse sozinha.
Isso acontece porque a mente coletiva prevalece sobre a individual. Freud e Gustav Le Bon, inclusive, trabalharam essa teoria a partir de seus conceitos de massa e de grupo. Por essa razão, podemos dizer que o contexto ou os estímulos atuam sobre a mente de cada pessoa. É o meio no qual se está inserido que determina padrões de pensamento. Sendo assim, a Psicologia Social estuda, na verdade, as influências da sociedade sobre o indivíduo e vice-versa.
Quais as aplicações da Psicologia Social?
Vivemos em um mundo que nada mais é que o produto de nossos pensamentos. Por essa razão, intermediar as conexões que existem entre pessoa e sociedade é uma forma de gerenciar conflitos e melhorar essas relações. Por essa razão, ela pode se aplicar perfeitamente ao ramo da educação. Também é importante em ONGs (Organizações Não Governamentais) e agências e empresas do governo.
O psicólogo social pode servir como um auxiliar para a elaboração se políticas públicas, sejam elas voltadas ao lazer, ao trabalho ou à inclusão social. Além disso, organizações comunitárias são um campo fecundo para a sua atuação, já que elas exigem o desenvolvimento de programas e ações, que precisam ser elaboradas com base na questão do pensamento coletivo.
No mundo corporativo, ainda é possível atuar em departamentos de marketing e propaganda, afinal, as técnicas empregadas na divulgação de um produto têm como objetivo interferir, de certa forma, no pensamento coletivo, a fim de fazer do item em questão um verdadeiro sucesso de vendas. Essa situação, entretanto, demanda pesquisa sobre os padrões de comportamento do contexto em que o produto está inserido, o que também pode ser feito pelo psicólogo social.
Quais os desafios da profissão?
A mente humana não é uma ciência exata. Por mais que existam padrões de comportamento, entender até onde eles são influenciados pelo contexto social demanda algumas análises. Existem questões de nível macro, por exemplo, que interferem no pensamento de grupos sociais. Entre as principais, podemos citar crises financeiras, por exemplo, que podem ser resultado de uma reação em cadeia, na qual as pessoas evitam comprar e isso reflete em uma queda de produção, e vice-versa.
Em comunidades carentes, por exemplo, um contexto econômico de crise resultaria em muitas pessoas desempregadas, o que inevitavelmente reflete no comportamento e pensamento daquele grupo. É por isso que o psicólogo social precisa estudar e compreender essas relações para entender exatamente em que sentido deve atuar.
Além disso, trabalhar em um contexto social coloca o profissional diante da necessidade de vencer seus próprios paradigmas. Afinal, precisamos considerar que ele também é um indivíduo, que resultou de uma formação e de convenções sociais. Quando está desempenhando seu papel junto a uma sociedade, entretanto, ele precisa "neutralizar" seus próprios pensamentos e passar a enxergar a partir da perspectiva daquelas pessoas.
Talvez esses sejam os principais impactos que o profissional encontra quando confronta a teoria e a prática da Psicologia Social. Para desempenhar seu papel com maestria é como se ele precisasse inserir-se no contexto em que vai atuar, tornar-se parte daquela sociedade, a fim de entender seu estilo de vida e seu pensamento. Mas isso demanda muita pesquisa e estudo.
Por essas razões, o curso de pós-graduação em Psicologia social visa auxiliar o psicólogo na construção de um perfil favorável para se inserir nesse contexto. Um profissional convencional pode nem sempre estar preparado para se deparar com certos conflitos existentes entre indivíduo e sociedade, já que a sua proposta é ser um mediador do pensamento individual. Especializar-se antes de entrar nesse ramo é o melhor caminho para uma boa conduta profissional.
Quem pode se tornar psicólogo social?
Teoricamente, qualquer indivíduo graduado em Psicologia pode se tornar psicólogo social. Entretanto, escolher a pós-graduação que permite atuar em sua área de interesse vai do perfil e objetivo de cada um. Conforme dissemos, a Psicologia Social esbarra na Sociologia. Por essa razão, é necessário nutrir interesse por influenciar a sociedade como um todo e não puramente agir no indivíduo.
A Psicologia Social está em alta atualmente, mas ela não é para todos: é preciso refletir sobre essa escolha. Além disso, é necessário encontrar uma boa instituição para fazer a sua pós-graduação na área. Existem, inclusive, opções de cursos a distância, que permitem uma rotina de estudos mais flexível, sem prejuízos ao conteúdo. Um profissional de sucesso é fruto de bases sólidas de conhecimento, adquiridos na universidade.
Se este post foi útil para você, compartilhe-o também em suas redes sociais e ajude seus amigos psicólogos a definir o futuro profissional que querem trilhar!
Categorias